Magia de Drave


Foi à hora de almoço no meu dia de anos que decidimos seguir em direção à Serra da Freita o destino desta vez seria Regoufe para iniciarmos o PR14 até Drave. A seguir ao almoço foi tempo de preparar as mochilas com água e comida, roupa confortável quente para a viagem de mota e fresca para o trilho, botas de caminhada nos pés e estávamos prontos para seguirmos viagem.
Ao chegar a Regoufe deparamo-nos com a vida agitada daquela aldeia. Um casal no campo, uma senhora já de muita idade na horta e outra mulher mais nova acompanhava o gado. Estacionamos a mota perto da igreja. As pessoas era afáveis e gostavam de conversar. Falaram-nos que Drave foi em tempos sinônimo de muito trabalho diziam que as terras eram boas e por isso algumas pessoas foram-se instalando por lá. Continuamos assim o nosso caminho passando pelas ruas estreitas da Aldeia de Regoufe, animais não faltavam por lá mesmo no meio do caminho. Passamos o rio e continuamos por uma subida bastante íngreme com pedra solta, a parte mais difícil do percurso. Depois da subida a panorâmica era fantástica um sentimento de liberdade e de felicidade apoderou-se de nós.
Ao chegar a Drave encontramos o que já mais esperávamos uma aldeia parada no tempo e na qual ainda não havia muitos vestígios de turismo. O estado das casas e a oportunidade de entrar em algumas delas fez-nos perceber o quanto seria difícil a vida naquele local. Mesmo assim as pessoas que lá viviam aguentaram-se por muito anos a subir e descer aquelas ruas estreitas com pedra dura entre as casas da aldeia. O rio acompanhava a aldeia e por isso algumas pontes foram construídas havia também algumas lagoas e moinhos.

Aldeia de Drave

Depois de uma voltinha pelos encantos de Drave o tempo já estava a alongar-se e tínhamos que voltar. Drave é uma aldeia mística, muito afável e generosamente bem cuidada.

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